Oitavo filme da franquia Planeta dos Macacos – O Confronto (EUA), direção de Matt Reeves, esta ficção consegue superar o antecessor e ser um ótimo blockbuster.
Além do carisma dos macacos inteligentes, o filme vai além,
com ótimo roteiro e qualidade técnica, com história bem elaborada de cunho humano,
com ação e reação dos macacos e seres humanos. E ainda consegue levar à
reflexão social, algo incomum em filmes deste gênero.
Após 10 anos da conquista da liberdade, os macacos
convivem em paz na floresta liderados por César (Andy Serkis), um chefe justo
e amoroso que prima por lealdade entre sua espécie. Enquanto os sobreviventes humanos,
vítimas de uma epidemia causada por um vírus símio, estão encurralados em sua
própria comunidade e sem energia elétrica. O pacifista Malcolm (Jason Clarke) resolve juntar-se a um grupo e ir até o território dos macacos, para tentar negociar
com o líder dos macacos César, com o intuito de reativar a usina instalada
nesta área de posse dos macacos. Cria-se um elo de amizade e confiança entre
César e Malcolm, mas o macaco Kolbo (Toby Kebbel) ao trair César, deflagra o confronto.
Filme de ficção científica inteligente, envolvente, com muita ação,
efeitos visuais excelentes, os macacos parecem criados por computadores,
tamanho grau de realismo. O ator Andy Serkis com interpretação incrível como o
líder César, quem sabe provável indicação ao Oscar. Bom roteiro e fotografia,
mas dispensável o 3D, que deixa a desejar.
Mostrando as consequências da revolução, consegue prender a
atenção da platéia, que fica aguardando ansiosa o confronto, que realmente
acontece, de forma incrível e realista; com história direta, de fácil
entendimento, com clichês comerciais, é claro, mas tem momentos delicados e de ensinamento familiar, além de conflitos sociais.
Em cenário pós-apocalíptico temos lições de amor, lealdade, confiança, ética e traição entre as duas espécies, macacos e humanos, mas o maior ensinamento vem dos primatas. Leva à reflexão social enquanto diverte.
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