De Volta ao Jogo (EUA), direção da dupla David Leitch e Chad Stahelski, um filme de
ação e suspense com um diferencial, com ar nostálgico e emotivo, ao mesmo tempo
descontraído e momentos até divertidos.
Roteiro enxuto e boa fotografia, trilha sonora condizente
com o filme, apesar de clichês já conhecidos, cenas de ação e violência bem
feitas sem chocar.
No papel principal o ator Keanu Reeves é o tipo anti-herói,
não tem físico de lutador mas um visual bacana, e seu rosto frio e direto na
câmera condiz com um desempenho à altura; vai de
forma sagaz e ágil direto na briga, e sem rodeios até os finalmentes, sem
pena e dó de seus adversários.
Na história temos John Wich ( Keanu Reeves), um antigo e
respeitado matador da máfia russa, um verdadeiro mito nesta área, que há cinco
anos se aposentou desta profissão por amor. No momento sofre a dor da perda da
esposa e tem como única lembrança uma cachorrinha que ela o presenteou, símbolo de um saudoso amor.
Quando Josef Tarosov (Alfie Allen), o filho do chefão da máfia russa rouba seu carro e mata sua cachorrinha,
vem à tona o instinto vingativo de John Wich, e na dor do luto, o antigo
assassino parte disposto a tudo, para cima de toda a máfia
Viggo Tarasov ( Michael Nyqvist), o chefão da máfia russa
tenta interceder em favor do seu filho, mas John wich não está para diálogo, só
destruição.
Filme de ação e violência com lado satírico, como na cena
que o policial demonstra conivência com o assassino e os pagamentos são todos
feitos com uma moeda específica do legendário John Wich. Apesar de muito sangue nas cenas
de ação, é exatamente isto que o diretor deseja mostrar, sem chocar o público.
Como uma história romântica pode mudar o rumo de uma vida, e
o que acontece quando alguém tira a última esperança desta pessoa, ressurgindo o
lado frio e cruel do personagem, eis uma história interessante.
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