Direção de Patxi Amezcua, o filme Sétimo ( Argentina) é um
bom thriller com drama psicológico. Com 90 minutos de duração, este suspense se
passa basicamente dentro de um prédio, e mesmo assim prende a atenção da
platéia, com um tempo exato de não cansar.
Sebastián ( Ricardo Darín) é um advogado recém divorciado
que trabalha em casos de corrupção na capital Argentina. Délia (Belén Rueda)
sua ex-esposa, pretende se mudar para Espanha para cuidar do pai doente, e
levar consigo os dois filhos do casal, Luca (Abel Dolz Doval) e Luna (Charo Dolz
Doval), que são bem apegados ao pai. Sebastián por sua vez está bem apreensivo
com a situação, pois mantém uma relação de afeto e amor com os filhos.
Todos os dias ao levar os filhos na escola, Sebastián aposta
quem chega mais rápido do sétimo andar do apartamento até o térreo; ele desce
de elevador e os filhos de escada e ele sempre chega primeiro. Determinado dia, ao
fazer esta brincadeira com os filhos, Sebastián não os encontra no térreo e o
pânico toma conta da estranha situação. Quem realmente sequestrou os seus
filhos e qual a razão? Desesperado, Sebastián vai investigar o porteiro, os
vizinhos e está disposto a tudo para recuperar os seus filhos.
Suspense eficiente em clima de tensão psicológica, câmera
nos rostos principalmente dos pais, a mostrar o desespero diante de uma
situação tão inesperada e complicada.
Novas informações são repassadas a cada momento à plateia,
que passa a fazer parte desta investigação, tentando descobrir a verdade sobre
este caso. As pistas vão acontecendo de forma dinâmica e ágil, e a gente se
envolve naturalmente.
Boa fotografia, mostra Buenos Aires principalmente nos créditos finais; a trilha sonora poderia ser mais eficiente, mas
não chega a comprometer.
Como sempre o ator Ricardo Darín é o ponto forte do filme,
atuação natural e carismática, sua presença em geral significa sucesso
garantido de bilheteria.
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