Direção de Simon Curtis, o filme A Dama Dourada (Reino Unido) é uma cinebiografia
da austríaca
judia Maria Altmann. Refugiada e sobrevivente do Holocausto, sua história é narrada neste drama.
Em 1978 Maria Altmann (Helen Mirren) decidiu entrar com um
processo contra o governo austríaco pela posse ilegal de 5 pinturas de propriedade de sua família, em especial o quadro “Women in Gold”
de Gustav Klimt, que pertenceu a sua tia, inclusive é o auto-retrato de Adele
Bloch-Bauer. Esta foi uma das milhares de obras de arte que os nazistas
roubaram dos judeus durante a 2ª. Guerra Mundial. Para conseguir seu intento, a
destemida Maria Altmann contou com a ajuda do jovem idealista advogado Randol Schoenberg (Ryan
Reynolds).
Um drama com tema histórico sério, narrado em flashbacks com
realismo, mostra a perseguição dos nazistas ao povo judeu, levando à morte seus familiares e perda de bens materiais. A fotografia fortalece o enredo, as memórias antigas mudam de cor, e o presente tem um tom vivo e marcante.
A magnífica atriz Helen Mirren tem um desempenho impecável
como esta mulher forte e carismática que foi obrigada a fugir de Viena na sua
juventude, deixando para trás seus pais e familiares. E mesmo emocionalmente
abalada pelas cruéis lembranças, vai em busca de justiça em um embate contra a
estrutura do estado austríaco.
Com um roteiro enxuto que não apela demais para o drama, a
plateia torce curiosa pelo desenrolar desta história incrível, para o êxito da
façanha desta judia e seu jovem advogado. Uma volta de ambos às suas origens.
Maria Altmann faleceu em 2011 com 94 anos de idade.
Estou louco pra assistir a este filme. Ia vê-lo na semana passada na pré-estréia mas estava muito cansado e terminei perdendo. Mas devo ir vê-lo em breve. Ótimos comentários.
ResponderExcluirSou Alberto Valença do blog Verdades de um Ser e colaborador do Meu pequeno vício.
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