Direção de Antoine Fuqua, o filme Nocaute (EUA) é um drama intenso
ligado ao esporte, no caso um lutador
de box. Alternando drama com lutas de box, um filme frenético onde
mostra a violência desse esporte, e ao mesmo tempo fala de poder, valores morais
e da família, amor, perdas, frustrações, humildade e superação.
Com boa direção e roteiro interessante, apesar de clichês já esperado nesse estilo de filme; fotografia
frenética, câmera trêmula nos personagens, as lutas parecem reais e a plateia
vibra junto com os personagens. E a
trilha sonora é muito significativa, acompanha e ajuda a reforçar os momentos
dramáticos e das lutas, que parecem reais.
Billy Hope “the Great” ( Jake Gyllenhael) é um astro do box
com suas 43 lutas invictas e tem na família o seu suporte emocional. No auge da
fama, a tragédia destrói a vida de Billy, com a perda da sua esposa Maureen
Hope (Rachel MacAdams) e a guarda da filha Leila (Oona Laurence). No
ostracismo, sem o poder do dinheiro e suporte familiar, Billy terá que lutar
pela sua redenção para reconquistar sua filha e voltar ao box. Contará para
isso com a ajuda do técnico aposentado Titus Willis (Forest Whitaker), que o
ensinará a lidar com regras e a comandar seu corpo e seu cérebro.
O elenco está excelente, uma química incrível, entrega total aos papeis em especial o ator
Jake Gyllenhael como o lutador Billy Hope, um homem rude e inseguro, mas meigo
sem exageros nos momentos dramáticos.
Uma pessoa com infância difícil, que veio de um orfanato e só aprendeu na
vida a lutar, sua mulher é que
gerenciava toda sua vida , era o seu baluarte.
Apesar de ser o tipo de filme já conhecido do público, consegue superar a maioria pela condução do drama que aguça a curiosidade da plateia e a
excelente atuação dos atores.
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