O filme Ricki and The
Flash, direção de Jonathan Demme é uma comédia dramática e tem na atriz Meryl
Streep seu principal alicerce.
Ricki (Meryl Streep) é uma cantora de rock cinquentona falida, que se
apresenta com sua banda The Flash em barzinhos da cidade. Ricki abriu mão da
família na sua juventude para apostar na carreira artística, e seus três filhos foram criados
longe da mãe.
Quando seu ex-marido Pete (Kevin Kline) telefona e pede sua
ajuda, pois sua filha Julie (Mamie Gummer) se encontra em profunda depressão
desde que seu marido a abandonou, Ricki decide ajudar a filha. Mas para isso terá que deixar
seu orgulho de lado e aprender a lidar com antigas mágoas e ressentimentos dos três
filhos, por tê-los abandonado na infância. Mas também é a oportunidade dessa
mãe de demonstrar aos filhos que ainda
os ama, apesar de sua atitude radical na juventude.
Filme que fala de escolhas de vida, o peso das mágoas na
vida das pessoas e a importância de encarar de frente suas atitudes perante as
pessoas que ama. Fala de preconceitos e aceitação das pessoas como elas
realmente são.
O roteiro de Diablo Cody (responsável por Juno) é
superficial e tenta conciliar problemas sérios com certo humor. Mas a proposta
é abordar situações e desconfortos
familiares, sem se aprofundar ou tentar resolvê-los. E como a maioria das
comédias, os clichês previsíveis fazem parte do enredo. A trilha sonora é puro
rock, com músicas de Lady Gaga, Pink, Bruce Springsteen e a própria Meryl
Streep canta as músicas com ótima voz, firme e melodiosa.
A camaleônica atriz Meryl Streep está excelente como a
cinquentona rouqueira Ricki, cheia de mágoas e falhas, e que no fundo não sabe
lidar com situações que ela própria criou. E faz um ótimo par com o ator Kevin Kline como
seu ex-marido Pete. Curioso também assistir mãe
e filha na vida real (Meryl Streep e Mamie Gummer) interpretando papel similar.
Um filme agradável de
assistir, com boa música e um recado sem aprofundamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário