Primeiro longa do diretor BarnabySouthcombe, Eu, Anna (França/Reino Unido/Alemanha) já nos presenteia com uma curiosidade, a protagonista do
filme é sua mãe na vida real, Charlotte Rampling .
Este suspense com drama
psicológico, com roteiro minucioso e esmerado, é cheio de reviravoltas, de idas
e voltas na vida de um personagem, Anna Welles ( Charlotte Rampling).
Anna Welles é uma mulher de meia
idade cheia de mistérios e confusa emocionalmente, vive uma vida solitária, com sua filha Emmy (Hayley Atwell) e sua netinha , em um apartamento pequeno.
Anna decide ir a um clube de solteiros, onde homens e mulheres frequentam com o objetivo de se
conhecer e quem sabe, manter algum relacionamento afetivo. Desta forma Anna conhece o investigador policial, Bernie
Reid (Gabriel Byrne), e ocorre um envolvimento entre os dois.
Ao mesmo tempo que estas duas
pessoas solitárias se encontram e passam a se conhecer, ocorre um crime que tem
certa ligação com Anna. A partir daí, a trama monta um verdadeiro
quebra-cabeças, deixando o espectador sempre curioso com cada informação que
vai recebendo.
Com sagacidade e tensão
emocional, o detetive Bernie vai descobrindo novas pistas e a vida de Anna,
esta personagem misteriosa e solitária, vai sendo desmembrada, e vamos tecendo
um paralelo entre o crime e o passado de Anna Welles.
Os atores Charlotte Rampling e
Gabriel Byrne merecem destaque pela eficiente atuação, e mesmo alguns momentos
quando o ritmo do filme cai, eles conseguem segurar com seu carisma e
personalidade marcante.
Um filme curioso, instigante, que
mistura investigação policial com um drama particular, mesclando momentos dramáticos
com astúcia, aguçando a curiosidade do espectador a querer conhecer a vida da personagem do titulo do filme, Anna.
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