Rio 2 (EUA), animação e aventura com direção do brasileiro Carlos
Saldanha, é uma continuação de Rio (2011) e corresponde ao esperado em
qualidade visual e criatividade.
Apesar do título, o filme começa no Rio de Janeiro ao som do
batuque e fogos de artifício do tão propagado réveillon da Praia de Copacabana,
mas depois dá uma passada por algumas cidades do Brasil e vai para Amazônia. E
logo nos deliciamos com o casal já conhecido, as ararinhas azul Jade e Blu ( na
voz de Anne Harthaway e Jesse Eisenberg) e seus três lindos filhotinhos.
Jade e Blu ao ouvir na televisão os pesquisadores Túlio e
Linda (voz de Rodrigo Santoro e Leslie Mann ) dizer que existem
outras ararinhas na Floresta Amazônica, decidem viajar para lá com seus filhotes,
à procura de outros bichinhos da sua espécie que se encontra em extinção.
Na Amazônia a história se foca na diversidade da fauna com
suas tartarugas capoeiristas, o bicho preguiça, os mosquitos e as inúmeras espécies
de aves e no desmatamento feito pelos homens, que os próprios animais decidem combater tal violência contra a natureza.
A trilha sonora do inglês John Powell, com supervisão geral de
Sérgio Mendes e do percussionista Carlinhos Brown é um show à parte, aliado ao
balé das aves, um colorido belíssimo, um musical alegre e divertido. Recriação
de músicas como I Will Survive, Flashdance e outras, é uma brinde à platéia, um
conjunto de ritmos de uma musicalidade brejeira, gostoso de escutar, dá vontade
de saltitar na cadeira do cinema. A incrível perereca rosa saltitante e
apaixonada é uma graça, e a dublagem pela atriz dos musicais da Broadway, Kristin Chenorweth, é de muita graciosidade.
Apesar da trama e roteiro serem inferior ao primeiro filme Rio , esta é uma
animação leve, colorida, um musical com personagens encantadores, de qualidade
técnica e com ensinamentos para as crianças e os adultos também. E em 3D fica
mais fascinante ainda, algo que nos deixa leve, alegre e ao mesmo tempo
emociona.
Com graciosidade e multicolorido, o filme fala de amor, amizade,
importância da família, gratidão. De valores éticos, da conscientização de
preservar a Floresta Amazônica do desmatamento e da arbitrariedade dos homens. É legal vermos os bichinhos
ensinando aos homens a valorizar a Ecologia, diante da ganância em
destruir a natureza em causa própria.
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