Com a direção de Gore Verbinski,
responsável também pela direção dos três primeiros filmes de Piratas do Caribe,
O Cavaleiro Solitário teve um orçamento de 250 milhões de dólares, e espera-se
desta mega produção um retorno em bilheteria similar aos outros filmes.
A história é passada em Colby, no
Texas, nos anos 1869, contada por um velho índio americano. Conta a história do
advogado John Red (Armie Hammer) que ao retornar a sua cidade natal para
trabalhar junto a seu irmão Dan, que é um dos xerifes da cidade, acaba
assistindo a um massacre pelo bandido Butch Cavendish (William Fichter) e seu
bando.Este bandido tem a fama de comer carne humana e mata o irmão de John Red
e retira o seu coração.
John Red revoltado com o que
assistiu, junta-se ao índio Tonto (Johnny Deep) e seu cavalo branco, com a
intenção de capturar o bandido Butch Cavendish e levá-lo ao tribunal, com o
intuito de fazer justiça. John também é apaixonado pela sua cunhada Rebecca
(Ruth Wilson), que é capturada pelo bandido, juntamente com seu filho Danny.
Este filme envolve ação, aventura,
faroeste e comédia, numa trama de 149 minutos, com momentos de muita diversão e
ação, junto a um melodrama, recheado de piadas e humor sarcástico, uma
versão engraçada do Zorro, parece que este foi o intuito do diretor, mas que termina se perdendo pelos exageros e pelo intrincado da história, que parece não levar a lugar comum.
A atuação de Johnny Deep é uma
atração à parte, faz o índio Tonto interessante, se destacando como ator coadjuvante,
mais que o protagonista, algo inevitável e previsível. Johnny Deep está brilhante na
caracterização de um personagem singular, aquele jeito que ele faz tão bem de
um personagem caracterizado e com trejeitos engraçado. Já Armie Hammer deixa a
desejar como o mocinho John Red, meio perdido em um roteiro de muitas reviravoltas do seu personagem.
Tem um momento muito singular e
divertido, que fascina o público, quando o mocinho assume realmente o papel de
herói e cavalga no seu cavalo branco (como Silver) sobre um trem em movimento ao som da música de abertura da ópera de Guilherme Tell . Esta realmente é uma cena empolgante, mas o filme se
perde em sequências que retornam, ficando cansativo e chato, em alguns momentos.
A trilha sonora é condizente com
um filme de aventura e muita ação, e os efeitos especiais e técnicos são muito
bem feitos, meio surreais, mas que funcionam bem no filme, apesar dos excessos
que cansam e oscilam no filme, devido a trama que se torna muito arrastada.
Enfim, um filme com o roteiro de Terry Rossio e direção de Gore Verbinski, e tendo como
chamariz o ator Johnny Deep, tem todos os elementos que necessitam para quem gosta
de superproduções de ação e drama, puxando para o lado cômico, e que a
juventude e principalmente os fãs deste ator adoram e curtem demais, e uma grande bilheteria. Uma boa
distração apenas é o que se pode esperar deste filme, nada mais!!
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