Adaptação do livro homônimo de Thomas Pynchon, o filme Vício
Inerente (EUA), direção de Paul Thomas Anderson, responsável por grandes filmes
como Magnólia, Sangue Negro, O Mestre, dentre outros, tem o estilo já conhecido
deste diretor. Um drama policial ambientado nos anos 70, geração da Paz,
Amor e muita Droga.
E é neste esquema que se passa o filme, o detetive
particular Larry "Doc" Sportello (Joaquin Phoenix ) investiga o sequestro de um
bilionário, motivado pelo fato de que sua ex-namorada Shasta Fay (Katherine Waterston),
amante do ricaço, desapareceu junto. Doc conta com a ajuda do detetive "Pé
Grande" (Josh Brolin) e sua atual namorada (Reese Whiterspoon).
Doc é um tipo esquisitão, hippie, um loucão, passa o tempo
inteiro na viagem das drogas alucinógenas. E o ator Joaquin Phoenix realmente
assume este personagem com toda força que lhe é peculiar, uma atuação
instigante, com tensão dramática entremeada com diálogos divertidos e momentos
de humor.
Um filme meio surreal que nos desafia a tentar entender o
que se passa na cabeça do maluco Doc. Ótima fotografia colorida, boa trilha
sonora, roteiro ágil e perspicaz, onde os jogos e os detalhes testam o público a
não relaxar. E tudo movido a muito alucinógeno.
Tem que gostar deste estilo de filme e entrar no climão, mas
se reduzisse 30 minutos, creio que seria melhor incorporado pela platéia.
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