O tão esperado filme 50 Tons de Cinza (EUA), da diretora SamTaylor-Johnson, chega ao Brasil e já bate recorde de bilheteria.
Baseado no Best-seller
da escritora E. L. James, já existe a trilogia com vendagem de mais de 100
milhões de exemplares.
Anastásia Steele (Dakota Johnson), estudante de literatura,
é uma jovem virgem recatada. Ao fazer uma entrevista com o charmoso magnata
milionário Christian Grey (Jamie Doman), ocorre uma atração irresistível entre
ambos e eles se tornam amantes. Mas para o Dr. Grey existem regras no
relacionamento sexual tipo sadomasoquista, em que ele é o dominador e a
parceira terá que se submeter ao que ele determinar. Isto é novo para
Anastásia, que fica em dúvida se aceita ou não esse tipo de relacionamento.
Romance em que o marketing é todo voltado para o erotismo com
ambiente e atores esteticamente corretos demais. Tem momentos bem humorados em locais bonitos, apesar
da fórmula machista e retrógrada. E as cenas de sexo não são tão ardentes
como as divulgadas no trailer,
“para perder o controle”. São bem filmadas mas muito artificiais. E
existe o “quarto vermelho da dor” tão esteticamente arrumado, que não causa frisson.
O ator Jamie Doman com atuação fraca e sem expressão, não
convence como um milionário sádico. A bonita atriz Dakota Johnson está melhorzinha,
mas a mordida no lábio inferior que a todo instante ela dá, chega a irritar,
como se este artifício demonstrasse a sua sensualidade.
Filme fraco e chato, com trama e roteiro pobre, um final
indicativo que vai ter sequencia, um blefe com bilheteria certa. A maior
qualidade está na trilha sonora, que é bem agradável.
Na realidade, que controle este suposto sádico Grey possui
neste jogo de sedução, se a cada chicotada tem a cerimônia de perguntar a pobre
Anastácia se gostou e quer mais?
Elementar demais, caro casal Grey e Anastásia!
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