O documentário Amazônia, coprodução França/Brasil, direção de Thierry Ragobert, mistura conteúdo técnico com aventura, magia e encanto na maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica.
Filme encantador, através de uma história simples e pueril,
apreciamos a biodiversidade e os mistérios da Amazônia. Imagens ricas,
fotografia linda, natureza local com seus requintes de beleza, fauna e flora em
convivência surreal. O 3D sem exageros, o que é compreensível pelo próprio
conteúdo do documentário, onde a beleza é a própria natureza.
O protagonista é o macaco prego Castanho (voz de Lúcio Mauro
Filho) e seus coadjuvantes a fauna e a flora local. Sem conter palavras ou legendas, de forma simples e
original, conhecemos Castanho, um macaco prego criado em cativeiro na cidade. Ao viajar de avião e com a queda do aparelho, Castanho cai em plena floresta amazônica. A partir
daí, este simpático macaco passa por dificuldades em conviver com um ambiente
hostil, ao mesmo tempo que se deslumbra com a beleza da fauna e da flora, mas
tem que aprender a lidar com os perigos da mata.
Também conhecerá outros animais como a macaca Gaia (voz de
Isabelle Drummond), por quem se apaixonará. Por ter sido criado fora do seu habitat,
será considerado um intruso até pelos animais da sua espécie e terá
dificuldade em fazer amizades. E terá que aprender a lidar com os inúmeros
perigos da floresta, os predadores, inclusive o maior deles, o próprio homem,
responsável pelo desmatamento ambiental.
Há uma identificação imediata da plateia com Castanho, e nos
sentimos em verdadeiro safári, enfim, uma mensagem ecológica sem grandes
pretensões, que lembra os documentários de TV. Com o diferencial da comunicação
entre os animais, em diálogos bem infantis, com certeza agradará os pequenos. Quando vem a chuva e alaga tudo, é de tanto esplendor
e espantado com a força da natureza,
Castanho no seu deslumbramento diz ¨a chuva transforma as florestas em uma piscina gigante¨.
Crianças e adultos entram no mundo da Biologia, um
aprendizado e um colírio para os olhos. É incrível a expressão do macaquinho em
meio aos mistérios da grande floresta, as expressões de espanto, alegria,
medo e por aí vai, um verdadeiro ator.
Um documentário simples e original onde a natureza da
magnífica Amazônia é a força maior do filme, tão rica na sua biodiversidade, natureza forte, poderosa, onde a lei é do mais forte.
O diretor Thierry Ragobert trabalhou por muitos anos com Jacques Cousteau e é responsável também pelo filme O
Planeta Branco, documentário que registra a região do Ártico e os animais do
Polo Norte.
Tucano lindo!
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