segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SIMPLESMENTE UMA MULHER




Simplesmente uma Mulher (França/EUA/Reino Unido) é um drama simplista, onde ideias sobre diversidade cultural e preconceito são colocados de maneira informal, sem diálogos sobre as questões. É um filme que mantêm um roteiro linear, sem muitos altos e baixos, que prende a atenção do espectador , mas não tem o interesse de dramatizar ou polemizar.
Após um tempinho assistindo o filme dessas duas mulheres tão diferentes entre si, nos lembra o lendário filme ¨Thelma e Louise¨, de Ridley Scott (1991), um dramático movie Road, mas são filmes só parecidos neste item.
O  franco argelino RachidBouchareb , diretor de outros filmes como Fora da Lei e Rondon River, realizou esta aventura na estrada, tendo a dança do ventre como um elo entre Marilyn e Mona.
Conta a história de duas belas mulheres em conflito pessoal. As duas decidem fugir de casa, cada uma com seu motivo pessoal e levando suas frustrações e anseios. O acaso as une, e elas passam a utilizar a dança do ventre em restaurantes pela estrada, pois todas duas encontram na dança, o prazer e a liberdade diante de suas vidas tão frustrantes.
Marilyn (Sienna Miller), uma mulher casada com um homem que vive às suas custas, perde o emprego e ainda descobre que o seu marido a trai. Mona ( Golshifteh Farahani), uma iraniana que vive com o marido e a sogra, é menosprezada por não ter filho. Mona nunca sai do bairro em que mora e trabalha em um mercadinho da família, e conhece Marilyn por morarem no mesmo bairro, onde Marilyn faz compras no mercadinho da familia de Mona.
Marilyn  vai fazer um teste para dança do ventre em uma cidade próxima e durante a viagem Mona  ensina algumas técnicas desta dança sensual. Passam por preconceito racial, machismo e diante das dificuldades, se aproximam e se unem. Mas todos os percalços só reforça uma amizade que nasceu na estrada.
Os diálogos são fracos, sem muita originalidade, ficamos a esperar que algo mais aconteça com estas duas mulheres unidas pelo acaso, como também as atrizes têm um desempenho sem muita consistência, a atriz Sienna Miller parece uma Shakira dançando, com uma  performance não muito condizente com a técnica da dança do ventre.
Filme para ver e se distrair, que contêm mensagens de diversidade cultural e preconceito, sem impor conclusões. E que é sempre possível dar a volta por cima e tentar ser feliz, e como uma boa amizade é o diferencial, como uma boa ajuda nos momentos difíceis.

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