quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ERA UMA VEZ EM NOVA YORK



Direção do cineasta americano James Gray, o filme Era uma Vez em Nova York ( The Immigrant, no original) é uma drama com romance clássico.
Passado no ano de 1921, Ewa (Marion Cotillard) e Magda ( Angela Sarafyan), duas irmãs polonesas, partem de sua terra natal tentando fugir do nazismo e chegam em Nova York, em busca de uma vida melhor. Na alfândega, Magda é barrada e isolada por estar com tuberculose, e para desespero ainda maior de Ewa, que é ameaçada de ser deportada por falta de documentos legais para entrar neste país.
Ewa conta com a ajuda de Bruno (Joaquin Phoenix), que se encanta por esta linda e sofrida mulher . Ewa cai na rede da prostituição através de Bruno, um cafetão conhecido e que tem certo poder sobre os policiais.
A partir desta premissa presenciamos a triste saga de Ewa na luta contra algo que ela abomina, mas que não consegue se livrar, pois precisa se manter em Nova York e precisa de dinheiro para salvar sua irmã. Apesar da aversão a esta situação e a Bruno que se apaixona por ela,  Ewa mantêm sua altivez e não perde a esperança de encontrar sua irmã. Mas fica em uma verdadeira cilada, se foge de Bruno, cai nas mãos dos policiais e será deportada.
Filme belo e profundo, com bom roteiro, fotografia densa como a refletir o momento dramático e o âmago sofrido de sua protagonista; figurino, ambientação de época, trilha sonora e um visual de qualidade, tudo isso imprime ao melodrama uma força vital e uma delicadeza incrível.
Com cenas fortes e impactantes, e situações imprevisíveis, a plateia acompanha atenta a relação de Ewa e Bruno, um misto de amor e ódio, e a chegada de Orlando (Jeremy Renner), mágico e primo de Bruno, que se apaixona por Ewa, formando-se um triângulo amoroso.
O elenco apresenta uma boa atuação, em especial a magnífica Marion  Cotillard no papel da protagonista Ewa, e seu parceiro de cena Joaquin Phoenix, na pele de Bruno, que dá um show de interpretação.
Melodrama clássico, nos faz lembrar filmes que marcaram época, mostrando o sofrimento dos imigrantes, em especial da polonesa Ewa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário