Filme de ficção científica e ação, direção do cineasta Luc Besson, o filme Lucy (França) tem todos os ingredientes para quem curte este gênero, com enredo interessante a partir da premissa sobre a evolução humana e
a capacidade de desenvolvimento do cérebro,
influenciando no funcionamento intelecto e físico, assunto polêmico nos dias
atuais.
No papel da protagonista Lucy, a atriz Scarlett Johansson
caiu como uma luva, dando vida a uma personagem com poderes extra sensoriais,
com carisma e sensualidade. Ao ingerir uma droga sintética, Lucy começa a desenvolver o
seu cérebro acima do normal, conseguindo captar e controlar tudo e todos ao seu redor.
Simultâneo a esta história, o renomado neurocientista Norman
( Morgan Freeman) realiza uma palestra sobre uma tese que pesquisa há muitos
anos; o tema principal é a evolução da raça humana e a utilização de apenas 10%
do seu cérebro, e o que poderia ocorrer caso viesse a utilizar mais os
neurônios. Estes dois personagens a certa altura se encontram, numa
demonstração prática da tese experimental do cientista.
Lucy, cuja droga foi assimilada por imposição de mafiosos
chineses, torna-se uma mulher furiosa, destemida e decidida a atacar seus
agressores, a fazer justiça com suas próprias mãos, utilizando seus super
poderes.
Um filme enxuto com 90 e poucos minutos de muita ação, efeitos especiais e tema instigante, com boa
fotografia, trilha sonora de peso; uma mulher no comando com super poderes, e é claro que recheado de
absurda ficção. Interessante assistir a mudança de Lucy com o
desenvolvimento cerebral, uma ressalva para o
final, perde-se um pouco em relação a proposta do filme, subestimando a inteligência da plateia com exagero na ficção.
A atriz Scarlett Johansson está impecável no papel da
heroína Lucy, charmosa e cheia de vigor e usa sua feminilidade na dose certa,
sem exageros, imprimindo sua marca registrada nesta ficção.
Não sou chegada a esse.tipo de filme, mas gostei, viu. Levantando uma questão científica, procedente num dado contexto, a história toma rumo inesperado e a sequência, ainda que exacerbada, é muito bem feita e divertida. Scarlett Johansson está ótima, sensual, energizada, perfeita para o papel caricatural que protagoniza.
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