Um Belo Domingo ( França), direção de Nicole Garcia, drama
simples, sem rodeios, que instiga a curiosidade do público a cada cena.
Com personagens interessantes, bons atores, personagens bonitos, mas peca pela
lentidão. Dois personagens que cruzam suas vidas de forma improvável, e a
partir daí, cria-se um vínculo que leva à mudança interior. Ambos têm algo em comum, a necessidade de
viver a liberdade, se desligar de suas raízes, mesmo que por razões diferentes.
Conta a história de Baptiste (Pierre Rochefort), um
professor solitário e misterioso, que não gosta de fincar vínculos no emprego, por isto está sempre mudando de escola, mesmo quando convidado para tornar-se efetivo no
trabalho.
Quando um de seus alunos é esquecido pelo pai na saída da
escola, Baptiste decide levá-lo até sua mãe Sandra, que trabalha em um restaurante
à beira mar. Sandra ( Louise Bourgoin) é uma jovem instável que ama seu filho e
sofre por não ter condições de assumi-lo; além disso, está com dívidas por um negócio que
não deu certo, e tentando fugir de seus credores.
Cria-se um vínculo afetivo entre estes três personagens
improváveis, e Baptiste decide voltar às suas origens, com o intuito de ajudar
Sandra e seu filho.
Com boa fotografia, clara e ensolarada pelas praias do sul
da França, trilha sonora agradável, diálogos consistentes, mas falta um certo
ritmo ao filme, tornando-o monótono.
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