quinta-feira, 20 de março de 2014

SEM ESCALAS





O filme Sem Escalas (EUA/ França) do diretor Jaume Collet-Serra (A Órfã/ 2009 e Desconhecido/ 2011) é um suspense com muita ação, cuja história se passa o tempo inteiro dentro de um avião.
Durante um vôo de Nova York a Londres com duração de cinco horas, o agente Neil Marks (Liam Neeson), um ex alcóolatra com problemas existenciais mas com coragem necessária para resolver problemas, começa a receber mensagens  SMS com ameaças de morte, que colocam toda as pessoas do avião no jogo, e Neil imediatamente percebe indícios de perigo eminente no ar.
E quando os fatos começam a confirmar as mensagens, Neil inicia uma verdadeira investigação em pleno vôo, desejoso de chegar até o assassino. Em troca a misteriosa pessoa que envia os SMS ao detetive, exige um valor em dinheiro através de  transferência bancária. Interessante as mensagens que Marks recebe  aparecer na tela com o som característico, levando-nos a uma contagem regressiva e fazendo-nos participar da investigação.
 Partindo dessa premissa, temos um suspense de qualidade que prende a atenção do início ao fim, com muitas reviravoltas e que apenas nos minutos finais conseguimos matar a charada. Afinal, todas as pessoas do avião passam a ser suspeitas, criando uma atmosfera de envolvimento e suspense real.
O ator Liam Neeson, já conhecido pela sua ótica atuação em filme de ação e suspense, como Busca Implacável (2008) e Desconhecido (2011), mais uma vez dá uma performance coerente com o enredo do filme, um verdadeiro especialista neste gênero. Contamos também com participações pequenas mas de peso de atores como Julianne Moore, Lupita Nyong’o e  Scoot McNairy.  Isto faz um diferencial no filme.
Apesar de conter uma história meio absurda, este longa se inspira na linha de filmes como ¨Aeroporto¨, com suspense e mistério quanto a identidade do suposto terrorista, e a cada instante fatos acontecem que prendem a nossa atenção até o desfecho final, com sensação constante de perigo em um local que não tem saída, no sentido literal da palavra. Um verdadeiro jogo onde as pedras do tabuleiro vão se encaixando, apesar de termos a sensação que este suspense poderia ter sido mais bem elaborado e aperfeiçoado.
Um filme com o único objetivo de entretenimento, com ótimas atuações,  onde a tecnologia está presente e faz parte integrante da trama. Idealizado apenas com o objetivo de bulir com a nossa emoção, um suspense em clima de perigo constante com  momentos de ação. Afinal, as vezes é bom ir ao cinema apenas com o intuito de se divertir e testar nossos nervos.

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