O filme Lovelace (EUA) tem a
direção da dupla Rob Epstein e Jeffrey Friedman e é baseado na cinebiografia da atriz pornô
Linda Lovelace, tendo como padrão o livro ¨Ordeal¨ (Privação) , escrito em 1980
por Linda, que para isso precisou passar por um detector de mentiras, e
tornou-se ativista contra a indústria pornográfica. Inclusive ela alega que não
recebeu nada pelo filme Garganta Profunda, embora tenha rendido aos seus
produtores o equivalente a 600 milhões de dólares.
A história real do filme passado
na década de 1970, conta a vida da jovem Linda Boreman
( Amanda Seyfried), que vive num lar conservador, cuja mãe dominadora e autoritária, Dorothy Boreman (Sharon Stone), a proíbe de sair e está sempre a pregar religião e a obediência da mulher ao marido. Para fugir desta realidade, Linda se envolve com Chuck Traynor (Peter Sarsgaard), e termina casando com ele.
( Amanda Seyfried), que vive num lar conservador, cuja mãe dominadora e autoritária, Dorothy Boreman (Sharon Stone), a proíbe de sair e está sempre a pregar religião e a obediência da mulher ao marido. Para fugir desta realidade, Linda se envolve com Chuck Traynor (Peter Sarsgaard), e termina casando com ele.
O marido de Linda a encaminha
para o cinema pornô e nesta época ela é a primeira mulher a realizar um filme
pornográfico para platéia de cinema. Tornando-se assim um marco na indústria
pornográfica.
O filme Garganta Profunda teve
uma repercussão na época fenomenal, inclusive pelas primeiras cenas de sexo
explícito no cinema, e notoriedade para Linda. Mas por trás de toda esta história,
está uma mulher insatisfeita, com um marido violento que a obrigava a fazer
estes filmes pornográficos, a se prostituir, e a quem humilhava e molestava
fisicamente e sexualmente.
Anos depois Linda se separa de
Chuck e decide investir contra a indústria pornográfica contando sua história,
que teve uma grande repercussão.
Sem cair na pornografia e no
erotismo, o filme leva a biografia de Linda Lovelace ao pé da letra, com uma
boa fotografia que retrata a época dos anos 70. O universo pornográfico
é abordado sem julgamentos, mas também sem maiores aprofundamentos. O interesse
maior é mostrar a vida da jovem Linda, criada com todo rigor em uma família conservadora
e religiosa, e que termina se tornando a grande protagonista do marco do cinema
pornográfico Garganta Profunda., em1972. No filme, vemos uma Linda vítima de um marido machista e agressivo e do próprio sistema em que vive.
A atriz Amanda Seyfried foge de
seus personagens pueris, como Querido John e Cartas para Julieta, e interpreta de
forma perfeita a jovem Linda insegura, ingênua e em certas horas provocante. A atriz
Sharon Stone está irreconhecível como Dorothy , a mãe rígida nos costumes e na educação da filha.
O filme tem suas qualidades,
atraente na história a contar, mas que em alguns momentos se perde, deixando o
espectador confuso. Mas mostra no final uma história real com grande
ensinamento, embora de forma um pouco superficial.
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